livro

A parisiense

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Autora: Ines de la Fressange

Editora: Intrínseca

Ano:2012

A parisiense é um mergulho na alma da cidadã mais glamurosa deste planeta. Um guia de estilo que fala de uma mulher elegante que conhece as tendências da moda, mas que nunca a segue à risca, porque sabe lá no fundo que o bonito é fazer a própria moda. Em outras palavras, se a moda é oncinha ela não se veste inteira desse tema, mas o usa moderadamente.

Achei engraçado que a autora fala que faz parte do charme parisiense ser esnobe. Quer dizer, eu sempre achei que eles não se percebessem assim, e não que fizessem de propósito (risos). Entretanto, para quem acha que tem o rei na barriga, elas tem momentos de uma simplicidade muito bonita de se ver. Quer dizer, Ines em alguns momentos nos recomenda a comprar em brechós e misturar com roupas de grife ou a decorar a casa com desenhos de criança e garante que teremos um ambiente trés élègant e cult.

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O livro, porém, tem algumas coisas tristes também, como descobrir que elas acham calças leggings o fim da picada. Parece que a maioria das pessoas não fica bem com elas (mas dane-se adoro essas calças!) e por isso as parisienses as odeiam. Em compensação liberaram a ala masculina e as peças que muitas vezes herdamos das nossas mães e avós. Aliás, muitas vezes dizem que algo é antigo na família sem ser, porque o chique lá não é gastar demais em coisas de marca. Elas são do tipo que tiram onda por ter comprado algo lindo numa pechincha.

O legal é que a autora também dá endereços de lojas na cidade e de sites, então ficou até mais fácil para quem é de fora conseguir imitar o estilo delas (não que eu vá fazer isso, mas gostei da ideia de misturar jóias com camisas Hering masculinas), mas o que gostei mais é que ser chique na visão de Ines também significa ser esperta e visitar museus e livrarias (que ela também dá dicas incríveis).

Um dia quando eu tiver dinheiro e puder viajar, vou levar esse livro em baixo do braço só para conferir as dicas de hotéis, livrarias e museus de que Paris mais se orgulha.

Um abraço,

Aleska Lemos.