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1ª Temporada de Super Girl

 

imagehandlerSinopse: Kara Zor- El é nada mais, nada menos que a prima mais velha do Super Homem. Antes da destruição de Kripton ela foi colocada numa nave espacial para cuidar do primo quando ele chegasse a Terra, mas por um acaso infeliz ela ficou presa durante anos numa zona fantasma e acabou chegando depois de Kal- El (SUPER MAN) encontrando-o já um adulto.

Sem ter alguém para proteger, Kara resolve ser uma mulher normal e viver como uma terráquea com sua família adotiva, até que por um impulso salva um avião comercial e todas as pessoas dentro dele. A partir daí ela toma coragem para viver a heroína que sempre desejou ser.

Minha opinião:

Bem, SuperGirl parece ter sido feita para ser facilmente consumida. Tem aqueles clichés de que lutar pelo bem exige ética, bondade demais contra maldade excessiva e personagem principal muito idealizado. Tudo aquilo que programas dirigidos para adolescentes tem, mas eu até que gostei, confesso.

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A trama não é a mais inovadora dos últimos tempos e algumas coisas me incomodam, como várias semelhanças na ambientação da história do Super Homem, por exemplo (sério roteiristas que a Kara precisava trabalhar para a mídia também?E sério que alguém esconde a identidade secreta com óculos de chumbo?), mas a série tem seus pontos positivos.

A primeira vista, Kara parece uma pirralha birrenta que não sabe como lidar com o inimigo, mas também não aceita ajuda de Kal-El e por isso sai fazendo besteira, mas a heroína cresce. Aprende a controlar a raiva, os impulsos e vai melhorando seu estilo de luta kryptoniano. Em outras palavras: se mostra uma heroína de verdade e não uma Sailor Moon que muitas vezes depende do namorado para vencer uma luta (o que eu acho muito injusto com as mulheres).

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Gostei também de não terem explorado demais o corpo da heroína. Mulheres no universo das HQ’s tendiam a ser hipersexualizadas e fragilizadas, tipo “você está lá porque tem uma cota para mulheres, mas você não é tão importante assim para a trama”. Acho que era por isso que eu não me interessava por elas na infância/adolescência. Em outras palavras Kara tem minha aprovação.

Fora das questões de gênero, acho que tenho que elogiar também os personagens da história. Não são tão complexos assim, mas não diria que são totalmente planos. Cat Grant, por exemplo é uma FDP adorável (uma das minhas preferidas) e ninguém nunca segura aquela língua. Adoro o fato dela ser rival da Lois Lane e não ter vergonha das próprias inimizades. Kara é boazinha na maior parte do tempo, mas ainda bem que temos kryptonita vermelha para mostrar as contradições dela(risos) porque a vida amorosa da jovem é terrivelmente chata para empolgar.

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Os pretendentes da Kara são fofos, mas nenhum em especial tem uma personalidade muito marcante (ok um deles é gato- momento explosão de hormônios), mas os vilões são bem mais interessantes e complexos.

Por fim, acho que vou acompanhar essa série para ver onde essa menina vai parar e se a cara do Super Homem vai aparecer realmente algum dia desses (fico curiosa para saber porque ele sempre aparece borrado ou cortado da cintura para baixo, será que vão fazer uma série dele ainda?)