livro

Resenha: Não Pare! – FML Pepper

 

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Título: Não Pare!

Ano: 2015

Editora: Valentina

Autor: FML Pepper

Número de Páginas: 280

Não Pare! é o primeiro livro da trilogia de FML Pepper, que se tornou um Best-Seller da Amazon. Essa trilogia conta a história de Nina, uma jovem de 16 anos que vive viajando o mundo com a mãe. Morando pouco tempo em cada país, Nina não tem a possibilidade de ter uma adolescência normal, quando começa a fazer uma amizade, Stella, mãe de Nina resolve se mudar para outro país, alegando motivos de trabalho. Mas surge uma curiosidade, por que tantas mudanças em tão pouco tempo? Sempre que acontece algum acidente, algo fora do comum, elas se mudam, por que?

Nina, nunca conheceu o pai e sua mãe fala bem pouco ou quase nada sobre ele, a deixando sem respostas. Stella é uma boa mãe e zela pela segurança da filha, mas sempre que algum acidente com sua filha acontece, ela junta suas coisas e se muda com a filha. Depois de tantas mudanças, Stela decide que vão se estabilizar em Nova Iorque, com essa notícia, Nina, se sente feliz pois vai realizar as suas vontades de ter uma adolescência normal.

Nessa nova fase, acidentes incomuns com Nina começam a surgir, desmaios repentinos, um quase atropelamento, um andaime que parte em sua direção… Nina sempre desconfiou de sua falta de sorte e de sua pressão baixa, mas o seu subconsciente a alerta que não é isso, existem coisas além que fazem sua vida não ser normal.

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A escritora nos envolve com muitos mistérios que vão surgindo junto com as descobertas de Nina. E por conta disso vamos lendo sem parar. O mundo que a escritora criou é totalmente novo, bem diferente do que já li, quando os mistérios iam surgindo, fui pensando em lobisomens, vampiros, mas nada chegou perto do mundo criado pela Pepper.

A história é envolvente, fluida e instigante com momentos previsíveis que não nos faz perder o interesse. Não Pare! é aquele livro cheio de ação, ficção, com um romance proibido e com um mocinho que nos deixa confusa com suas atitudes, nos fazendo suspirar, torcer, e odiá-lo. Assim que terminei esse livro, já fui correndo ler o segundo. Recomendo a leitura, principalmente para quem curte uma boa trama juvenil.

Thaisa Napolitano

 

Filme

Minha história com Tarzan.

Minha família sempre foi fã de filmes. Acho que viver nos anos noventa no auge das video locadoras deve ter me ajudado a ser cinéfila, porque fazíamos pacotes de até cinco filmes para finais de semana e feriados. Quando não dava via os filmes da tv aberta mesmo.

O primeiro encontro que tive com Tarzan foi no SBT. Durante as tardes de sábado sempre passavam filmes antigos de preferência com temas mitológicos ou de aventura como Simbad-o marujo, os Argonautas e… Tarzan! Inclusive acho que a emissora fez certa vez, uma maratona Tarzan e vi duas ou três versões no mesmo dia. Lembro de ter ficado chocada quando o personagem viu a Jane pela primeira vez e apalpou os seios dela, mas minha mãe explicou que era ele quem estava chocado com a Jane já que nunca tinha visto uma fêmea da sua espécie.

Também cheguei a ter uma versão em preto e branco em DVD, mas esse Tarzan já era casado e brigava com os caçadores. O que venho estranhando é a ausência da Chita, a macaca atrapalhada do herói que vem sumindo ao longo dos tempos. Quer dizer no desenho da Disney (que fiz questão de assistir no cinema), temos a Terk, mas ela nem mais é um chimpanzé 😦 .

Nesse filme novo “A lenda de Tarzan”,  ela some completamente. Não sei se é por causa da exploração dos chimpanzés ou porque os diretores não acharam a personagem importante para a história, mas Tarzan é amigo de outros animais, como elefantes, gorilas, búfalos, leões e por aí vai. Companhia animal é que não falta para o herói.

Aproveitando que comecei a falar do último filme lançado, acho que vou tecer uns pequenos comentários sobre ele, apesar de sair um pouco da proposta. Achei “A lenda de tarzan” um filme muito legal, os efeitos especiais foram ótimos, a fotografia foi linda (também como poderia não ser em se tratando de África né?) e achei bem interessante terem colocado a Jane para morar numa tribo africana porque  assim dá para explorar a cultura dos povos africanos (não sei se fizeram da maneira correta, mas achei muito linda a cena do nascimento de… um bebê-quase um spoiler aqui)

Gostei também deles terem dado maior importância a aventura do Tarzan adulto e colocado a infância dele em flasbacks, deu dinamismo à estória, afinal todas as versões cinematográficas anteriores já nos ensinaram bem como foi a vida dele não é mesmo? Só achei esse Tarzan muito civilizado (apesar das mãos alteradas pelo hábito de andar de quatro patas), quer dizer, ele ainda se mistura muito bem aos animais, mas na civilização é um completo lorde de Greystoke. Não que eu esperasse que ele subisse na mesa e batesse com as mãos no peito, mas podia ser um tanto mais grosso com alguns personagens (risos).

Quanto a Jane, bem a personagem é maneira: forte, independente  com atitude e tal, mas infelizmente é por ela ser assim que a confusão começa, em outras palavras ela é sequestrada por teimar com Tarzan para voltar com ele para África. Acho que o conflito todo poderia girar em torno de outra coisa, mas eles preferiram estragar um bom personagem. Acho que vocês podem argumentar que todos os outros filmes sobre Tarzan tinham esse foco, mas sei lá, não esperava por isso depois de filmes como Malévola e outros com personagens femininas tão intensas.

Mas de modo geral o filme diverte, o Tarzan é bonitinho e tem muitos bichinhos fofinhos. Acho que ainda quero viver o suficiente para ver um filme onde a Jane salve o Tarzan na cidade grande (risos), porque tenho certeza que um dia ainda vão refilmar essa estória. De tempos em tempos a humanidade revive seus clássicos, porque por mais que o enredo seja conhecido as pessoas sempre irão buscar rever as novas versões.

Bom isso é tudo pessoal! Vou deixar alguns links do Youtube para quem quiser conhecer umas versões mais antigas, beijão!

Links:

PS: Não falei do filme da Disney “Tarzan, a evolução da lenda” por que esse não vi ainda.

Filme

A Bruxa

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Um filme que se passa em pleno século XVII na Nova Inglaterra, um contexto no qual a religiosidade é de extrema importância para a vida em sociedade, uma família inglesa acaba sendo banida da comunidade na qual viviam por serem acusados de heresia. William (Ralph Ineson) e Katherine (Kate Dickie) partem para o interior da região com a esperança de encontrarem terra para plantio e assim poderem reconstruir suas vidas do zero.

A família fica totalmente excluída da civilização em terra estranha. Os pais encontram grandes dificuldades ao terem que sustentar, em precárias condições, todos seus filhos: Thomasin, Caleb, um casal de gêmeos Mercy e Jonas e o bebê Samuel. É nesse sofrido e difícil cenário, rodeados por uma floresta nada acolhedora, que muitos acontecimentos estranhos e assustadores irão aos poucos abalar o núcleo familiar.

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“A Bruxa” não se trata de um filme de terror e suspense que a maioria das pessoas estão acostumadas a assistir. Não espere jumpscares e todo aquele clichê, pois o filme desconstrói a todo momento a fórmula esperada do gênero terror. Todo o pavor que permeia o filme se encontra na maneira em que a história é construída, e a mesma é apresentada aos poucos com cenas em cores frias, sem vida, bem lentas, trabalhadas em diálogos sugestivos que criam um forte clima de tensão. A trilha sonora também é um dos pontos mais altos do filme, é de arrepiar e a mesma insinua sensações perturbadoras a cada cena.

Todo o terror psicológico envolvido na narrativa ocorre através de um questionamento e crítica ao pensamento da época (e que curiosamente nos faz refletir sobre o nosso contexto atual). O filme levanta questões interessantes, de maneira inteligente, acerca do fanatismo religioso ao nos apresentar situações que mostram como a religião era de extrema importância para a família e como a mesma irá encarar o inesperado.

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Mais do que um dos filmes de terror disponíveis, “A Bruxa” é um bom filme para quem gosta de refletir acerca das questões que são levantadas e prefere um terror menos óbvio, mais surpreendente. É preciso estar imerso para sentir a tensão proposta e se deixar envolver pelo terror psicológico. Com cenas fortes, impactantes, metafóricas e com um roteiro muito bem construído esse é um filmes do gênero que não dá pra deixar de assistir. Recomendo!

Trailer:

Imagens: Copyright Universal Pictures

Direção: Robert Eggers
Elenco: Anya Taylor-Joy (Thomasin); Ralph Ineson (William); Kate Dickie (Katherine); Harvey Scrimshaw (Caleb); Ellie Grainger (Mercy); Lucas Dawson (Jonas).

Thatiana Napolitano

livro

Resenha: Quando a Noite Cai – Carina Rissi

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Título: Quando a Noite Cai

Ano: 2017

Editora: Verus Editora

Autor: Carina Rissi

Número de Páginas: 447

Quando a Noite Cai é o mais novo livro da escritora brasileira Carina Rissi. É o primeiro livro dela que leio e quando o terminei compreendi todos os elogios que ouvi da autora que é considerada a rainha do Chick-lit.

Nossa protagonista Briana Pinheiro é uma pessoa com pouca sorte, não consegue se manter em um emprego e precisa de dinheiro para ajudar a mãe, já que a pensão da família não vai muito bem, na verdade está bem perto de fechar as portas. Além de todas essas responsabilidades, quando Briana vai para a cama à noite ela sonha com castelos, espadas, aldeias e um guerreiro irlandês. Quando é demitida pela terceira vez dentro de um mês, Bri continua com a coragem que tem para procurar um novo emprego e em busca disso sua vida acaba cruzando com a de Gael O’Connor.

Gael O’Connor é uma pessoa bem reservada, de poucas palavras e possui um olhar misterioso. Grande empresário, Gael oferece emprego para Briana em uma de suas empresas.  Com essa grande oportunidade em mãos, Briana tenta manter a sua má sorte longe do escritório para tentar se manter no emprego o mais tempo possível. Além de cuidar de sua má sorte, ela tenta não confundir seu misterioso chefe com o  guerreiro que invade seus sonhos, pois são muito parecidos, de forma a parecer que o homem dos seus sonhos saiu do mundo imaginário para a vida real.

Porque meu coração estúpido havia misturado tudo. Apesar de todas as minhas tentativas de manter as histórias separadas, ele não conseguiu discernir o que era real da fantasia. 

Briana é uma personagem muito rica, apesar de não ter a sorte ao seu lado, ela não se deixa abater pelos infortúnios do destino. Alegre, cheia de humor e corajosa, corre atrás de emprego e maneiras que possam ajudar a mãe e a irmã, que não trabalha para que possa terminar a sua faculdade. Sempre colocando a família em primeiro lugar, Briana acaba se esquecendo de suas vontades e de seus sonhos.

Porque, quando se ama, por mais impossível que possa parecer, a esperança persiste e você luta até o último suspiro.

Com muita magia, paixão e mistérios, Quando a Noite Cai nos envolve. Demorei um pouco para engatar a leitura pois estava com os personagens do último livro que li na cabeça, mas em nenhum momento a leitura ficou desinteressante, pelo contrário, ia ficando cada vez mais gostosa, interessante a medida que os mistérios iam sendo apresentados, dando aquele frio na barriga nos fazendo ler e engolir o livro rapidamente, num piscar de olhos.

A magia do livro, da escrita da autora me envolveram de tal forma que eu não conseguia mais parar de ler, ansiosa para saber os desfechos, que a Carina conseguiu amarrar muito bem sem deixar dúvida alguma. Super envolvida na leitura, me peguei diversas vezes pesquisando sobre os lugares da Irlanda que são citados na história e fiquei maravilhada ao saber que eles existem, me deixando muito mais apaixonada pela história de Briana e Gael.

 

É natural do ser humano lutar. E, sempre que nos sentimos ameaçados, acuados, amedrontados ou feridos, nós atacamos porque é o jeito mais fácil de mascarar a dor. Perdoar exige muito mais: mais bravura, mais coragem, mais força.

Mesmo ouvindo muito bem sobre o livro e autora, tentei não elevar minhas expectativas,  e acabei encontrando com uma história muito diferente do que eu já li, esse foi o ponto alto da leitura para mim. Com toda a certeza essa história vai aquecer meu coração toda vez que vir o livro na prateleira e com mais certeza ainda, essa é uma história de amor puro que é para ser lida e relida. Recomendo a leitura e estou muito ansiosa para ler os próximos livros da autora.

Thaisa Napolitano

Filme

Filme: Drácula a história nunca contada.

Nesse filme Vlad Tebes é um príncipe traumatizado por ter servido ao império turco desde os 7 anos de idade. Ele aprendeu com os muçulmanos a ser irrascível, cruel e invencível em batalha, mas após ter terminado seu tempo de “serviço” ele volta para o lar e deseja só a paz. O problema acontece quando 10 anos depois, o rei turco volta e exige 1000 crianças do reino de Vlad para servir ao exército otomano durante a invasão da Europa. O  mais polêmico dessa exigência,porém, é que o herdeiro de Vlad deveria ser incluído no “pacote”. É nesse momento que mais uma vez o príncipe das trevas abdica de sua humanidade, porém agora é para obter a força de 100 homens.

 

Luke Evans convence muito como pai e marido apaixonado. Está longe de ser o cara cruel dos tradicionais filmes “draculinos” (risos), apesar de ter empalado um monte de inimigos, cortado muitas cabeças na frente do próprio filho (para salvá-lo, claro) e não apresentar remorso algum depois de matar. Contraditório né? Saí com essa sensação do cinema, mas quem não é contraditório? Apesar de ter duas facetas muito díspares ele parecia saber conciliá-las, quer dizer, não é como se fossem duas personalidades diferentes, ele era um só. Acho que estava convencido da historinha que ele mesmo se contava para se impedir de ficar maluco.

 

Teve gente que riu no cinema porque teve muita “mentirada”, tipo quando o Vlad enfrentou sozinho uns 100 mil soldados (tá, é bizarro até para um vampirão), mas tipo: cinema não é lugar da mentira? Quem cresceu vendo carro subindo escada e “missão impossível”(ou mesmo 300 de Esparta que são 300 contra milhares e sobrevivem muito mais que o esperado) não devia se surpreender com esse tipo de coisa [risos], é só sentar e se divertir com a pancadaria. Aliás foi uma boa pancadaria! Não foi como a sequência de 300 (que chegou a ser nojenta de tanta realidade nos ferimentos) com lanças atravessadas na cabeça de soldados, mas discordo da filha do Zé do caixão quando classificou o filme como “história para pré-adolescente”, eu com meus 12 anos quase não dormi com medo do “homem da máscara de ferro” (tá isso é ridículo, mas aconteceu) imagina com dezenas de decapitações e empalamentos?

 

Bom, por último, esse filme não investiu muito na parceira de Vlad, para você ver não tenho nem certeza de qual era o nome dela. Ela era um bibelô sim, linda loura e voltada para a família, mas não foi representada como mulher fútil e sua opinião era respeitada pelo marido. Em nenhum momento ela foi castigada por falar alto com o príncipe na frente dos turcos, no entanto não dá para esquecer que ela é uma mulher da era medieval e estava em segundo plano.

 

Espero que tenha continuação, se não fico frustrada!

Beijos, Aleska Lemos.

livro

Resenha: Cadu e Mari – A. C. Meyer

 

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Título: Cadu e Mari

Ano: 2017

Editora: Galera Record

Autor: A. C. Meyer

Número de Páginas: 280

Cadu e Mari, um livro de A. C. Meyer, conta a história de um casal que parece que foram feitos um para o outro. Mariana é assistente do presidente da empresa Be, uma das revistas de moda mais conceituadas do país. Carlos Eduardo, o nosso Cadu, é o presidente desta empresa, que “herdou” do pai como uma forma de “castigo” pela sua adolescência “louca”, e acaba se apaixonando pelo trabalho e a empresa se torna essencial para sua vida.

Mariana é uma jovem forte, profissional, inteligente e braço direito do Cadu. Uma mulher que não tem o corpo de modelo, como as que estampam as capas da revista e se sente fora da “caixinha” por não se encaixar nos padrões de beleza. Assim como qualquer jovem que já amou, Mari já teve seu coração machucado e por conta disso tem receio de se entregar, de se abrir totalmente e voar nas nuvens para que quando a decepção chegar, a queda não seja grande.

Cadu, é um homem bonito, com lindas covinhas e com um corpo definido. Gosta do sol, de surfar e de mulheres. Mas gosta de mulheres com estilo distinto da Mari. Presidente de uma grande revista de moda, Cadu não ficou com algumas mulheres, mas com várias e modelos. Mas um belo dia, ele vê Mari com outros olhos  e começa a investir na sua secretária que é bastante profissional.

Mariana me conquistou de primeira, é uma personagem com vivências reais, por isso é fácil se identificar com ela. Quando Cadu começa a correr atrás da Mari fiquei muito incomodada com a maneira dele de agir e não me simpatizei com o belo moço no início.

Ao longo das semanas, Cadu e Mari acabam se apaixonando, mas o mundo a sua volta não os aprovam e eles terão que mostrar que estão prontos e maduros para enfrentar os preconceitos, intrigas e até um golpe na empresa de Cadu.

A leitura é muito fluída! Vamos lendo, nos envolvendo com a história que se passa no Rio de Janeiro, e quando vemos, estamos sofrendo com a Mari, com o Cadu e já estamos no meio do livro! :O Nas primeiras páginas, vemos uma playlist, com músicas que representam os capítulos e podemos escutar enquanto lemos.  A escrita é muito gostosa, a história é narrada em primeira pessoa, alternando em capítulos curtos entre Mari e Cadu, que interagem com o leitor como se estivéssemos dentro do livro com eles. É uma história que aborda interesses que incentivam pessoas a passar por cima dos outros, mistura de classes sociais, perdão, confiança e nos mostra o quanto o amor é um sentimento poderoso.

O amor verdadeiro perdoa, entende, suporta. Nunca duvide do poder do amor.

Não conhecia a autora, e ela foi me conquistando aos poucos, sem reparar que estava com saudade dos personagens, da história e da escrita deliciosa de Meyer. Cadu e Mari é um livro agradável, para ser lido em qualquer hora e lugar, que nos faz esquecer do que está a nossa volta por conta de sua leveza.

Thaisa Napolitano

Filme, Séries

Os signos dos personagens

Não sei se vocês sabem, mas na minha rodinha de amigos eu sou a “maluca dos signos”. Pra quem está boiando sou aquela que diz: “Ah só podia é ariano!” ou “Ele é taurino mulher, acomodado que dói…” entre outras coisas. Então, como todo mundo gosta (apesar de dizerem que não acreditam “nessa palhaçada de Zodíaco”) fiz uma lista de personagens de séries que me lembram os 12 signos do zodíaco :

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Áries=> Paris de Gilmore Girls: Super competitiva Paris não mede esforços para conseguir o que quer. Ela explode com a facilidade por causa do pavio curto de áries e consegue ser muito irritante e intratável, mas amiga mais fiel que ela está difícil de encontrar.

 

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Touro=> Luke de Gilmore Girls : Pessoa simples que não quer sair da zona de conforto porque gosta de estabilidade; É muito chegado na comida e é super teimoso. Não faz o tipo de pessoa que se arrisca muito, então a Lei da Inércia foi feita para ele: só se move quando uma força [hen-hem: Lorelai] o empurra.

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Gêmeos=> Tyrion Lannister Game of Thrones: Muito inteligente e esperto este geminiano sarcástico faz piadas de humor negro e sempre se safa com seu intelecto.

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Câncer=>Tywin Lannister: Manipulador, este personagem põe a maior fé nos seus laços de sangue. Acredita que mesmo destratando os seus entes queridos e usando-os como peças de tabuleiros, eles lhe serão gratos para sempre pela proteção fornecida. (Bem, nem todo canceriano é o cão assim, mas esse é o lado ruim deles, típico do canceriano traumatizado).

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Leão=> Marco Polo, da série extinta da netflix: Marco me lembra leão porque ele é leal aos que lhe fazem bem. A maioria das pessoas só vê a vaidade dos leoninos, mas esquecem que eles são bons companheiros e são super criativos.

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Virgem=> Sherlock Holmes da série da BBC: Extremamente analítico e meticuloso, Sherlock enxerga a verdade que as pessoas escondem, com a facilidade de um virginiano observador. Ele é cheio de manias também.

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Libra=> Joxer da Xena: O bobalhão da série me parece um libriano porque ele de vez em quando some e aparece quando menos se espera. Também tem dificuldade de manter uma opinião por muito tempo.

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Escorpião=> Jessica Jones: Violenta, vingativa, super sensual Jessica parece a escorpiana perfeita. Tem sentimentos profundos e se conecta apenas com pessoas escolhidas a dedo.

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Sagitário=> Lorelai Gilmore: Impulsiva, alegre, engraçada demais debocha de tudo e todos todo o tempo. Essa sagitariana tem verdadeira claustrofobia quando percebe que está enredada nos planos dos outros. Foge sem pensar nas consequências quando se sente pressionada.

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Capricórnio=> Rory Gilmore: Tímida e estudiosa, possui grande senso de responsabilidade e só se sente segura planejando as coisas milimetricamente. Como uma boa capricorniana é uma pessoa cheia de ambição e deseja deixar sua marca no mundo.

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Aquário=> Dra Brennan da série Bones: Excessivamente inteligente, a antropóloga forense mais famosa da tv a cabo está sempre à frente dos colegas. Ela é mais racional que emocional e por isso às vezes não demonstra nenhum tato.

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Peixes=> Harriet da série Emma da BBC: Romântica e sonhadora, Harriet vive no próprio mundinho se enchendo de ilusões. É uma ótima pessoa, mas se mete em grandes confusões por causa de sua imaginação romântica.

E aí? Gostaram? Posso fazer mais listas é só pedir. Grande abraço!

Aleska Lemos.

Filme

Cartas para Julieta

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Já adianto que esse é um dos filmes que se encaixa perfeitamente para quem está perdidamente apaixonado e faria de tudo pelo seu amor. Tão apaixonado que estaria disposto a pegar um carro e viajar para vários cantos em busca daquele alguém que te faz sorrir.

O filme “Cartas para Julieta” nada mais é que um filme de romance, cheio das situações inusitadas e muita emoção (e claro cheio dos clichês que emocionam a gente nos fazendo fingir que caiu um cisco no olho). A história trata-se de uma jovem Sophie (Amanda Seyfried) que viaja para a Itália com o seu noivo Victor (Gael Garcia Bernal), afim de curtir a lua-de-mel. Porém, a viagem não sai como o planejado, pelo menos não como deveria ser.

Gael é um chefe de cozinha requisitado que pretende aprofundar seus conhecimentos de gastronomia em terras italianas, já que vai abrir um restaurante nos Estados Unidos. Sendo assim, o mesmo não dá a atenção devida para a sua noiva em plena lua-de-mel, fazendo com que Sophie se sinta frustrada e deixada de lado a todo instante. Durante a viagem o casal fica mais tempo separados do que juntos, então a jovem resolve embarcar em uma nova aventura ao ajudar Claire (Vanessa Redgrave) – uma senhora que deseja reencontrar seu grande amor de 50 anos atrás. É a partir dessa aventura romântica que Sophie irá viver várias emoções, conhecer pessoas novas e se alimentar daquilo que realmente acredita: amor.

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“Cartas para Julieta” é um bom filme para assistir sem esperar nada além de um romance envolvente. Não esperem desse filme algo super diferente, inesperado, inovador, pois como já disse é um filme de romance cheio dos clichês. Entretanto, são clichês que derretem o coração e que conseguem nos emocionar durante vários momentos ao decorrer da história.

Ao mesmo tempo em que a história é extremamente romântica rodeada de situações que são difíceis de acontecer na vida real, o filme aborda questões interessantes em torno de um relacionamento amoroso. É um filme que também fala sobre o amor que cada um acha que merece ter, nos mostra a importância de corrermos atrás da nossa própria felicidade mesmo que tenhamos que abrir mão de uma história. Nos faz perceber que podemos sim escrever uma nova história de amor, pois nunca é tarde demais para buscarmos a nossa verdadeira felicidade.

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Link do trailer do filme legendado abaixo:

Cartas Para Julieta – Trailer Oficial Legendado

Elenco: Amanda Seyfried (Sophie); Marcia Debonis (Lorraine); Gael García Bernal (Victor); Lidia Biondi (Donatella); Luisa De Santis (Angelina); Franco Nero (Lorenzo Bartolini); Christopher Egan (Charlie Wyman) e Vanessa Redgrave (Claire Wyman).

Feliz dia dos namorados! 

Thatiana Napolitano

 

livro

Resenha: O Sol Também é Uma Estrela – Nicola Yoon

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Título: O Sol Também é Uma Estrela

Ano: 2017

Editora: Arqueiro

Autor: Nicola Yoon

Número de Páginas: 288

 

O Sol Também é Uma Estrela é o segundo livro de Nicola Yoon. Este livro conta a história de dois jovens que se encontram na rua, Daniel e Natasha.

Natasha Kingsley é uma garota pé no chão, acredita na ciência, não acreditando em destino ou sorte. Nascida na Jamaica, Natasha foi morar nos Estados Unidos com 8 anos de idade, usando visto de turismo. Quando o visto expirou ela e sua família não foram embora, se tornando assim imigrantes ilegais.

Daniel Bae é americano e filho de coreanos. Ao contrário de Natasha, acredita no amor, no destino e em Deus. Seu maior sonho é ser poeta, mas seus pais desejam que ele curse a faculdade de medicina em Yale, para que ele tenha uma vida confortável e melhor da que tiveram.

Natasha estudou, criou amizades, cresceu e tenta escolher para qual faculdade ir. Por conta de um deslize de seu pai, ela e sua família será deportada e seus planos futuros são arruinados, e culpa seu pai por toda essa situação, achando injusto a família pagar pelos erros dele.

Daniel vê Natasha na rua e ela lhe chama bastante atenção e a segue. Quando finalmente há um momento propício, Daniel fala com ela e assim o dia junto a ela começa. Quando descobre que Natasha não acredita em amor à primeira vista e nem em destino e que tudo para ela é ciência, Daniel propõe fazer um experimento, que segundo a ciência, os fariam se apaixonar perdidamente.

Beijar é apenas outro modo de falar…

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O livro narra uma história que acontece em apenas um dia. Com capítulos curtos a autora dá voz para personagens secundários, nos deixando a par de cada um que cruza com os protagonistas. Há capítulos em que fala sobre a imigração coreana, a evolução dos olhos, o sentimento amor e destino, deixando a leitura cada vez mais rica. A leitura é fluída e é aquele livro que te fisga desde a primeira frase e não queremos mais parar de ler.

Eu sempre o conheci e nós acabamos de nos conhecer.

Nicola Yoon aborda diversos assuntos, o que achei bastante interessante, contribuindo para os detalhes de cada personagem e para a história. Nicola fala sobre a imigração, o choque de culturas, relação pais e filhos, planos para o futuro dos filhos – que por maioria das vezes são diferentes do que os filhos querem – preconceito e mistura de etnias.

A química entre o casal vai surgindo e é impossível não amá-los. É impossível deixá-los. Natasha e Daniel se complementam a cada capítulo, nos convencendo de que eles foram mesmo feitos um para o outro, e que cada decisão e ação deles só firmaram que o caminho deles tinham que se cruzar.

A capa é linda, e é um trabalho da designer australiana Dominique Falla, que trabalha com tipografias táteis tridimensionais. A capa foi feita com a utilização de pregos e linhas coloridas, que faz parte de uma série feita somente com esses dois materiais. Confira aqui o trabalho de Dominique.

Recomendo esse livro, a leitura flui com muita facilidade, nos envolve desde o início e a história não demora nada a engatar. Esse é o primeiro livro da autora que leio, não sabia o que esperar, acabei sendo fisgada por essa história incomum e mal espero para conhecer o primeiro livro da Nicola, Tudo e Todas as Coisas, que será lançado nos cinemas no dia 15 de junho desse ano.

Thaisa Napolitano

Séries

Resenha: Anne com “E”

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Em maio assisti a um lançamento da Netflix chamado “Anne with an E” que conta como dois irmãos solteirões da família Cuthbert adotaram uma órfã muito ruiva e sardenta chamada Anne.

A menina é trazida por engano do orfanato para a fazenda em Green Gables, onde esperavam um menino que fosse ajudar na  plantação. O choque é imenso e Anne tem que provar que merece ficar com Marila e Mathew e que é extremamente necessária em suas vidas.

Minha primeira impressão de Anne  é que ela era uma espécie Pollyanna (de Eleonor H Poter), que viria para trazer alguma espécie de conforto para a velhice dos irmãos Cuthbert, porém, apesar de ser muito alegre, não tem o otimismo fanático da Polly e é  muito mais imaginativa e impulsiva do que a garota do jogo do contente. Em outras palavras ela é mais um desafio que um alento para a nova família.

A pesar de tudo, não há dúvidas de que ela é uma menina especial. Com mais experiência de vida que as colegas de classe, por causa da sua realidade no orfanato, se mete em algumas confusões, mas também ajuda a solucionar situações de perigo. É uma garota de 13 anos muito independente e “desenrolada” que gosta de aprender palavras difíceis.

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Assisti todos os episódios em uma noite só. São 40 minutos por capítulo e apenas 7 episódios por temporada e posso dizer que apesar de muito sensível e fofo, tem cenas muito dramáticas e a pobre da Anne sofre demais. Sua ânsia por ser amada é tão grande que atrapalha seu convívio social, apesar de que ela vai conquistando aos poucos  algumas amizades sinceras, mas é triste vê-la abdicar de sua personalidade exótica para ser aceita.

Espero que a série tenha mais episódios para eu saber o que aconteceu com a jovem, porque o fim da primeira temporada é um bocado inconclusivo. Não é uma grande obra prima, mas diverte e causa muita empatia e por isso eu recomendo a todos os fãs de órfãos aventureiros.

Até mais!

Aleska Lemos.